Em entrevista ao “Fantástico”, a cantora relembrou abusos sexuais e a perda de seu filho aos cinco meses de gravidez.

Roberta Miranda concedeu uma entrevistas ao  “Fantástico” deste domingo (09) e relembrou alguns de seus traumas ao longo da vida, como estupro, agreção, humilhações, a morte de seu filho e as desavenças na família por ter um pai alcóolatra.

Ao longo da entrevista, a cantora afirmou que foi embora de casa por não aguentar mais ser agredida por seu pai: “Tivemos desavenças dentro da família, meu pai era alcoólatra e quando não bebia, era o homem que mais amava. E quando bebia, era quem eu mais odiava, ele me batia, jogava pra fora de casa e eu não aguentava mais aquele tipo de humilhação. Fui embora sem rumo, ficava 2,3 dias caminhando na rua, até que fui trabalhar na boate como cantora até ter um teto”.

Em seguida, a artista contou sobre o estupro que sofreu na boate em que trabalhava: “Eu não tinha onde dormir. Eu fui trabalhar na boate como cantora, né, pra continuar tendo um lugar, um teto. Foi onde tinha uma pessoa que todo mundo conhece lá, mas não vou falar o nome, e ele se envolveu comigo. Ele meteu o revólver na minha cabeça e ele me estuprou.”

Roberta se emocionou ao falar sobre a morte de seu filho com cinco meses de gestação: “Quando meu filho estava com cinco meses e meio, ele me queria outra vez. Aí eu peguei a cadeira, dei uma cadeirada nele. (…) Eu tinha um ódio dele tremendo. Foi quando ele deu um chute na minha barriga e matou meu filho. Isso pra mim é um horror.”